"Por milênios temos sido viajores do tempo a ir e vir pela porta larga, nos círculos de viciação que forjamos para nós mesmos, engodados na autoridade transitória e na posse amoedada, na beleza física e na egolatria aviltante."
Emmanuel
Não há sequer um de nós, seres humanos, que tenha vindo a esse mundo por acaso. Trazemos uma bagagem espiritual que nos acompanha por toda a vida e da qual não temos lembranças, uma vez que se as tivéssemos não poderíamos exercer nosso aprendizado terreno, estando atrelados ao que já fizemos ou o que já fomos nas encarnações anteriores.
Deus, portanto, nos deu o livre-arbítrio para que escolhessemos o caminho a seguir. E, assim, nos vemos frente a frente com as batalhas do dia-a-dia, tentando da melhor forma possível, ampliar nossos horizontes no estudo, no trabalho e na integração social, como forma mais adequada de conviver com nossos semelhantes.
Estamos há milhares e milhares de anos em constante evolução, dada a eternidade de nossa alma ou espírito. Em cada encarnação, fomos escolhidos,
e, também escolhemos , onde e como voltaríamos à Terra. Por quantas vezes já convivemos , num passado próximo ou distante, com as mesmas pessoas que hoje fazem parte de nossa família ou de um grupo de amigos?
Não sabemos. Porém, quando encontramos alguém que nunca tínhamos visto antes e esse alguém nos é completamente familiar, ficamos a pensar em como isso é possível. Nada é por acaso. Tudo tem a sua razão de ser. Os mínimos detalhes de fatos que ocorrem diuturnamente conosco, nos faz crer que algo existe de muito profundo que nos aproxima ou nos distancia de determinados acontecimentos ou pessoas.
Sendo assim, temos que avaliar o que estamos fazendo aqui e agora. Nossa vida, nossos filhos, nossos netos, amigos, familiares e tantas outras pessoas com as quais convivemos, fazem parte de um plano elaborado pela espiritualidade e do qual não conseguimos fugir.
É necessário que sejamos humildes, caridosos e irmãos, na alegria e na dor.
Devemos preservar-nos do mal e daqueles que, imbuídos na ilusão da riqueza, da superficialidade da beleza física e da busca incessante de um egocentrismo exagerado, vislumbram esses atributos como ícones em suas vidas.
Ainda temos muito a aprender. Para o mundo espiritual, estamos apenas engatinhando em nossas conquistas de modo geral. Mas muito há por fazer. Que estejamos conscientes do que praticamos e do que virá como resultado para nós mesmos. Um dia, teremos que prestar contas do que nos foi dado e do que fizemos com a vida que é, na realidade, uma benção de Deus.
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