"Chegará um dia em que talvez as máquinas pensem, porém elas nunca terão sonhos"
Theodor Heuss
Hoje é notícia em todos os veículos de comunicação a apresentação do IPad, da Apple. Misto de computador com smartphone, o dito promete inaugurar um segmento entre os eletrônicos domésticos e provocar mudanças na forma como se navega na internet, se joga videogames e se lê livros e jornais.
Apesar de ser uma tecnologia de ponta, faz-nos lembrar dos antigos e primeiros computadores gigantes por sua estrutura e aparência, ao ponto de nos causar receio ao ter que tocá-los. Quero deixar bem claro aqui, que nunca fiz uso desses tiranossauros épicos.
Depois, o computador tornou-se mais acessível por seu tamanho e acessibilidade ao ponto de nos dias de hoje haver modelos com tela sensível ao toque, em substituição ao uso do teclado. Também, por sua vez, os portáteis tiveram seu momento fashion. Pequenos e cômodos para se levar de um lugar a outro, proporcionam uma utilização segura, eficiente e de fácil manuseio.
Steve Jobs apresenta seu Ipad ao valor de US$ 499 nos modelos mais simples a US$ 829, nos mais sofisticados. Isto lá nos EUA. Devem chegar ao Brasil por março ou abril deste ano.
Bem, mas até aí, tudo legal. Há muito tempo que as máquinas eletrônicas comandam nossos dias. Temos os mais variados tipos de eletrônicos e aprendemos a conviver com eles como se fizessem parte de nós.
Se perguntarmos a uma criança o que ela gostaria de ganhar como presente, até já sabemos a resposta - um brinquedo que seja movido a controle remoto ou algo do tipo que é só apertar um botão e a "coisa" já sai andando, falando, só faltando pensar.
Pensar! Ainda bem que isso só é possível ainda no ser humano. Se penso, logo existo. E existindo, posso também sonhar. E o sonho não precisa ser com padrões pré-definidos ou pré-estabelecidos. Apenas sonhar...
No sonho, realizamos coisas e aprendemos outras tantas. Voamos, atravessamos vales e montanhas, rios e cascatas, encontramos anjos, fugimos de demônios, e sentimos paz . Às vezes são pesadelos, torturosos e amedrontantes. Mas não deixam de ser, também, sonhos.
No sonho somos reis e rainhas, príncipes, magestades, plebeus e fizemos parte de um mundo onde ninguém, mas ninguém mesmo, a não ser que queiramos, entre. Costuma-se dizer que sonhar é bom, porque nada se paga para isso.
Apesar dos avanços da tecnologia, gostaria muito que minha lavadora de roupas fizesse seu trabalho sem que eu precisasse acioná-la ou que meu aspirador de pó soubesse o dia em que deveria limpar a casa por sua conta.
Porém, as máquinas ainda não pensam, embora existam. Também não sonham.
Será que chegará o dia em que elas, cheias de razão nos dirão:Sonhei que hoje eu estou de folga e indisposta para conversar. Fui!
Espero que isso seja apenas mais um de meus sonhos...
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