"A cada um, segundo suas obras, no Céu e na Terra - tal é a lei da Justiça Divina."
Chico Xavier e Espíritos Diversos.
Não há como desconhecer os acontecimentos que vêm grassando de forma trágica os tempos de toda a humanidade. Presenciamos, estarrecidos, as últimas ocorrências no Rio de Janeiro causando mortes, irmãos em desamparo, entregues à dor e ao desespero por tudo o que perderam e chorando seus mortos.
São aviões que caem, terremotos, incêndios horríveis como o do Edifício Joelma, em São Paulo, o incêndio no circo em Niterói e que deixam em nossos corações indagações de toda a ordem.
Por que? Por que alguns escapam da morte e outros parecem que são puxados por algo invisível para estarem naquele lugar e naquele momento, juntos com tantos outros, a sofrerem com essas tragédias coletivas?
Para a grande maioria das pessoas, essas provas coletivas parecem constituir-se em enigmas insolúveis, desconhecedores que são da Justiça Divina, que a todos contempla com a lei de causa e efeito.
Dessa forma, apenas o Espiritismo esclarece lógica, profunda e claramente, essas trágicas ocorrências, trazendo um consolo à angustia e ao sofrimento daqueles que aqui ficaram, pranteando seus familiares e amigos.
Para nós, espíritas e estudiosos das obras de Kardec, temos conhecimento de que tudo o que acontece não é por acaso.
Voltemos no tempo.
No ano de 177, em Lião, improvisara-se grande circo em uma também enorme arena. Era a época do Imperador Marco Aurélio, a cujas perseguições inflingidas aos cristãos, era omisso. Por isso, matava-se todos os que se diziam adeptos do Nazareno. Como naquela época, a morte aos cristãos, que eram jogados às feras para serem estraçalhados era banal e não oferecia maiores expectativas, resolveu-se que fariam algo diferente. A arena seria molhada com resinas e cercadas de farpas embebidas em óleo.
Ali, colocaram cerca de mil crianças e mulheres, além de velhos cavalos. Atearam fogo e, todos os assistentes gargalhavam diante da visão horrenda dos animais em correria, pisoteando as vítimas, ao mesmo tempo em que eram todos queimados.
Quase dezoito séculos depois, de acordo com a narrativa de Humberto de Campos, a Justiça da Lei Divina reaproximou os responsáveis, através da reencarnação, em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.
Quando do incêndio no Edifício Joelma, em São Paulo, Chico Xavier ao ouvir a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com amigos em Uberaba (MG), pedindo auxílio aos Benfeitores Espirituais para as vítimas, quando apresenta-se Emmanuel que escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos". Ainda no mesmo livro, encontramos, através de psicografia, mensagens de Cyro Costa e Cornélio Pires, ditando a Chico Xavier sonetos referindo-se ao acontecido, como homenagem aos companheiros desencarnados em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos na Guerra das Cruzadas.
Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo, tal como o do circo em Niterói.
Assistimos assim, a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento
da dívida, pois não haveria condições de quitá-la de uma só vez.
As condições, conforme Kardec, para apagar os resultados de nossas faltas, são através do arrependimento, da expiação e da reparação.
Num primeiro momento, muitos de nós se revoltam diante dessas explicações. Porém, conhecendo-se um pouco mais do estágio evolutivo da humanidade e o quanto é passageira e impermanente a vida humana, amplia-se a compreensão e aceitamos com resignação os desígnios de Deus.
***
Resta-nos fazer o mais importante de tudo - orar por esses irmãos que, segundo o que nos revela a espiritualidade amiga, conseguiram a reparação de seus erros, fossem eles quais fossem.
Estamos aqui, agora, juntos nesta vida sem saber o que nos espera, uma vez que, repito, nada ocorre por acaso.
Que Deus, nosso Pai Maior, se apiede dessas almas que deixaram seus corpos trucidados pelas enchentes no Rio de Janeiro. Que reflitemos muito em tudo o que acontece pelo mundo, não nos esquecendo que, ainda dele, fazemos parte.
Que Deus abençoe a todos!
Não há como desconhecer os acontecimentos que vêm grassando de forma trágica os tempos de toda a humanidade. Presenciamos, estarrecidos, as últimas ocorrências no Rio de Janeiro causando mortes, irmãos em desamparo, entregues à dor e ao desespero por tudo o que perderam e chorando seus mortos.
São aviões que caem, terremotos, incêndios horríveis como o do Edifício Joelma, em São Paulo, o incêndio no circo em Niterói e que deixam em nossos corações indagações de toda a ordem.
Por que? Por que alguns escapam da morte e outros parecem que são puxados por algo invisível para estarem naquele lugar e naquele momento, juntos com tantos outros, a sofrerem com essas tragédias coletivas?
Para a grande maioria das pessoas, essas provas coletivas parecem constituir-se em enigmas insolúveis, desconhecedores que são da Justiça Divina, que a todos contempla com a lei de causa e efeito.
Dessa forma, apenas o Espiritismo esclarece lógica, profunda e claramente, essas trágicas ocorrências, trazendo um consolo à angustia e ao sofrimento daqueles que aqui ficaram, pranteando seus familiares e amigos.
Para nós, espíritas e estudiosos das obras de Kardec, temos conhecimento de que tudo o que acontece não é por acaso.
Voltemos no tempo.
No ano de 177, em Lião, improvisara-se grande circo em uma também enorme arena. Era a época do Imperador Marco Aurélio, a cujas perseguições inflingidas aos cristãos, era omisso. Por isso, matava-se todos os que se diziam adeptos do Nazareno. Como naquela época, a morte aos cristãos, que eram jogados às feras para serem estraçalhados era banal e não oferecia maiores expectativas, resolveu-se que fariam algo diferente. A arena seria molhada com resinas e cercadas de farpas embebidas em óleo.
Ali, colocaram cerca de mil crianças e mulheres, além de velhos cavalos. Atearam fogo e, todos os assistentes gargalhavam diante da visão horrenda dos animais em correria, pisoteando as vítimas, ao mesmo tempo em que eram todos queimados.
Quase dezoito séculos depois, de acordo com a narrativa de Humberto de Campos, a Justiça da Lei Divina reaproximou os responsáveis, através da reencarnação, em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.
Quando do incêndio no Edifício Joelma, em São Paulo, Chico Xavier ao ouvir a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com amigos em Uberaba (MG), pedindo auxílio aos Benfeitores Espirituais para as vítimas, quando apresenta-se Emmanuel que escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos". Ainda no mesmo livro, encontramos, através de psicografia, mensagens de Cyro Costa e Cornélio Pires, ditando a Chico Xavier sonetos referindo-se ao acontecido, como homenagem aos companheiros desencarnados em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos na Guerra das Cruzadas.
Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo, tal como o do circo em Niterói.
Assistimos assim, a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento
da dívida, pois não haveria condições de quitá-la de uma só vez.
As condições, conforme Kardec, para apagar os resultados de nossas faltas, são através do arrependimento, da expiação e da reparação.
Num primeiro momento, muitos de nós se revoltam diante dessas explicações. Porém, conhecendo-se um pouco mais do estágio evolutivo da humanidade e o quanto é passageira e impermanente a vida humana, amplia-se a compreensão e aceitamos com resignação os desígnios de Deus.
***
Resta-nos fazer o mais importante de tudo - orar por esses irmãos que, segundo o que nos revela a espiritualidade amiga, conseguiram a reparação de seus erros, fossem eles quais fossem.
Estamos aqui, agora, juntos nesta vida sem saber o que nos espera, uma vez que, repito, nada ocorre por acaso.
Que Deus, nosso Pai Maior, se apiede dessas almas que deixaram seus corpos trucidados pelas enchentes no Rio de Janeiro. Que reflitemos muito em tudo o que acontece pelo mundo, não nos esquecendo que, ainda dele, fazemos parte.
Que Deus abençoe a todos!
Realmente Maria.. para muitos é muito difícil entender e aceitar os acontecimentos da vida.. porém aqui, todos nós estamos apenas de passagem para nos redimir de erros passados e aprimorarmos nossa condição de ser humano e só com nossa missão cumprida é que seguiremos a viagem.
ResponderExcluirGrande beijo em seu coração...
*verinha*
Neste mundo materialista em que a parte espiritual cada vez esta mais posto de parte , os seres não se apercebem das leis de causa efeito e do trabalho interior que deve de ser feitio para despertar a consciência.
ResponderExcluirobrigada por seres minha seguidora
beijos
E mais importante do que tudo isso é da nossa responsabilidade enquanto sociedade,seja no Rio ou qualquer Estado do Brasil por mais longe que esteja estarmos sendo solidários na dor e nas perdas materiais e humanas ocorridas.Vamos doar com o que pudermos,orarmos e vivenciar o voluntariado!
ResponderExcluirOLá!Obrigado por ser minha seguidora,eu adorei seu Blog!com certeza os girassóis tem seu significado,assim devemos ser como eles que seguem a iluminação do astro rei!Luz e Paz!
ResponderExcluirOI querida Paraguassu, temos algumas características em comum, baixinha, taurina, não gosto de cozinhar tbem(mas não tenho ninguem pra fazer para mim rsrsrs)loira por opção,todavia não sou espírita, mas sim muito espiritualista.Sou Católica Apostólica Romana e natural de Aparecida.
ResponderExcluirAmei o seu blog. Eu sou professora e artista plástica.
As tragédias coletivas são necessárias? As vezes só consigo encontrar resposta somente na doutrina espírita.
Um forte abraço
Silvania
Depois desta tragédia, tenho vivido angustiada e com pesadelos. Não sou reencarnacionista.
ResponderExcluirMas tenho encontrado um pouco de alento nos textos lidos no seu blog
Que Deus nos abençoe
Silvânia