sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

À PROCURA DE DEUS

Passei tanto tempo te procurando, pois não sabia onde estavas.
Olhava para o infinito, não te via e pensava comigo mesma: será que Deus existe?
Não me contentava na busca e prosseguia.


Tentava te encontrar nas religiões e nos templos. Tu também não estavas.
Te busquei através de sacerdotes e pastores. Também não te encontrei.


Senti-me só... vazia... desesperada. E, desesperada, descri.
Na descrença, te ofendi. 
Na ofensa, tropecei.
No tropeço, caí.
Na queda, senti-me fraca.
Fraca, procurei socorro.
No socorro, encontrei amigos.


Encontrando amigos, recebi carinho.
No carinho, vi nascer o amor.
Com o amor, eu vi um mundo novo e, no mundo novo, resolvi viver o que recebi.


Resolvi doar.
Doando algumas coisas, muito recebi.
E, em recebendo, senti-me feliz.
Ao ser feliz, encontrei a paz.


Tendo paz foi que enxerguei que, dentro de mim é que tu estavas.
E sem procurar-te foi que te encontrei... meu Deus.


Encontrar Deus! É descobrir esta chama divina que nos anima e nos dá a oportunidade de sermos como Ele, haja vista termos sido criados à Sua imagem e semelhança. Encontramos Deus nas coisas mais simples e puras. Experimente observar uma criança. Veja em seus olhos a doçura e, na simplicidade de seus gestos e de suas palavras, o amor que flui e nos cativa.


Observe a natureza, o céu infinito e grandioso, a luz do sol, a energia do mar. Observe-se a você mesmo. Veja como tudo em seu corpo funciona como uma máquina que nunca pára, ofertando-lhe vida. Concentre-se em seu interior, meditando, enquanto contempla com os olhos da alma, seu espírito leve, calmo e translúcido. Que paz interior podemos conseguir!


E é nessa paz que encontramos Deus. Que tenhamos em nossas vidas a luz da esperança a guiar nossos passos, mostrando-nos o caminho para um mundo melhor. 




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