sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CARIDADE

"Um homem, seu cavalo e seu cão iam por um caminho. Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio e os três morreram fulminados.
Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo, e prosseguiu o seu caminho com os dois animais (às vezes, os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência de sua nova condição...).

O caminho era muito comprido e, colina acima, o sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos.
Numa curva do caminho viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada e com portais de ouro.


O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada, falando:

- Bons dias.
- Bons dias - respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão bonito?
- Aqui é o Céu.
- Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede...
- Sinto muito - disse o guardião - mas aqui não é permitida a entrada de animais.

O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muitíssima sede, mas não pensava em beber sozinho. Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.


Depois de caminhar um bom pedaço de tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra, ladeado por árvores...


À sombra de uma das árvores estava deitado um homem com a cabeça tapada por um chapéu. Dormia, provavelmente.
- Bons dias - disse o caminhante.
O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu .
- Há uma fonte no meio daquelas rochas - disse o homem, apontando o lugar.
- Podeis beber toda a água que quiserdes.
O homem, o cavalo e o cão foram até a fonte e mataram a sua sede.


O caminhante voltou atrás, para agradecer ao homem.
- Podeis voltar sempre que quiserdes - respondeu este.
- A propósito, como se chama este lugar? perguntou o caminhante.
- Céu.
- Céu? Mas o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
- Ali não é o Céu, é o inferno - contradisse o guardião.


O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizem o vosso nome! Essa informação falsa deve provocar grandes confusões! - advertiu o caminhante.
- De modo nenhum - respondeu o guardião. Na realidade, fazem-nos um grande favor porque ali ficam os que são capazes de abandonar seus melhores amigos..."
                            

                                        Paulo Coelho




Convido-os a refletir sobre este lindo conto de Paulo Coelho. Por quantas vezes já nos esquivamos da dar a mão àqueles que caem, que sofrem ,que precisam de apoio, de uma palavra de conforto, de alguém que lhes enxugue as lágrimas e, mais ainda, de alguém que pare para ouví-los?


Muitas oportunidades, talvez, já tenhamos tido para exercitar nossa solidariedade e nosso amor ao próximo.


Dar um pouco de nós mesmos, nosso carinho, nosso amor e nosso sorriso com certeza, ajudará a minimizar a dor de um irmão.


Que possamos, sempre que possível, fazer pelos outros aquilo que gostaríamos que fizessem para nós. Isto se chama caridade.


  

 

À PROCURA DE DEUS

Passei tanto tempo te procurando, pois não sabia onde estavas.
Olhava para o infinito, não te via e pensava comigo mesma: será que Deus existe?
Não me contentava na busca e prosseguia.


Tentava te encontrar nas religiões e nos templos. Tu também não estavas.
Te busquei através de sacerdotes e pastores. Também não te encontrei.


Senti-me só... vazia... desesperada. E, desesperada, descri.
Na descrença, te ofendi. 
Na ofensa, tropecei.
No tropeço, caí.
Na queda, senti-me fraca.
Fraca, procurei socorro.
No socorro, encontrei amigos.


Encontrando amigos, recebi carinho.
No carinho, vi nascer o amor.
Com o amor, eu vi um mundo novo e, no mundo novo, resolvi viver o que recebi.


Resolvi doar.
Doando algumas coisas, muito recebi.
E, em recebendo, senti-me feliz.
Ao ser feliz, encontrei a paz.


Tendo paz foi que enxerguei que, dentro de mim é que tu estavas.
E sem procurar-te foi que te encontrei... meu Deus.


Encontrar Deus! É descobrir esta chama divina que nos anima e nos dá a oportunidade de sermos como Ele, haja vista termos sido criados à Sua imagem e semelhança. Encontramos Deus nas coisas mais simples e puras. Experimente observar uma criança. Veja em seus olhos a doçura e, na simplicidade de seus gestos e de suas palavras, o amor que flui e nos cativa.


Observe a natureza, o céu infinito e grandioso, a luz do sol, a energia do mar. Observe-se a você mesmo. Veja como tudo em seu corpo funciona como uma máquina que nunca pára, ofertando-lhe vida. Concentre-se em seu interior, meditando, enquanto contempla com os olhos da alma, seu espírito leve, calmo e translúcido. Que paz interior podemos conseguir!


E é nessa paz que encontramos Deus. Que tenhamos em nossas vidas a luz da esperança a guiar nossos passos, mostrando-nos o caminho para um mundo melhor. 




quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A HISTÓRIA DE JACIRA

Estou lendo um livro, ditado pelo espírito Lucius e psicografado por Zíbia Gasparetto, que conta a história de uma moça, Jacira, que não consegue encontrar-se a si mesma, porquanto vive trabalhando arduamente para sustentar seus pais, uma vez que os mesmos contam somente com ela para sua sobrevivência, pois estão velhos e doentes.


Jacira faz o papel da eterna vitima nessa história, pois não vê saída para realizar seus sonhos de estudar, casar-se, ter filhos, enfim, construir um mundo somente seu, sem que seus pais estejam a bloquear-lhe o caminho para crescer e desligar-se daquela vida, que ela considera mísera e humilhante.

Sempre mal humorada, ela reclama de tudo, julgando-se pobre, feia e triste.
Não obstante trabalhar em uma oficina de costura, Jacira não consegue fazer amizades com suas colegas e, sozinha e com pensamentos de menosprezo a si mesma, ela segue sua vida e rotina, sem a certeza de um futuro melhor.


Certa vez, descendo do ônibus depois do trabalho, exausta e faminta, Jacira quase desmaia, sendo amparada por um jovem que a ajuda a refazer-se. A moça, sentindo-se mal, começa a chorar descontroladamente e o rapaz, condoído pelo sofrimento de Jacira, a acompanha até sua casa.


Após seu refazimento e, vendo que se tratava de alguém confiável, Jacira conta-lhe de sua vida e de seu mundo pequeno, estreito e sem saída. Roberto, o jovem, tenta ajudá-la fazendo-a entender que é mister que tenhamos fé e confiança em nós mesmos, acreditando e apostando em nossos valores morais e em nosso poder mental para que possamos vencer os obstáculos que a vida nos coloca à frente.


.....


Bem, ainda não terminei de ler o livro. Posso, no entanto, fazer algumas referências ao que penso a respeito de como age Jacira. A vida, sempre será uma caixinha de surpresas e, não estando aqui por acaso, temos que carregar aquele "pacote" que Deus  coloca em nossas mãos. Seja uma doença, a dor da perda de entes queridos, as atribulações cotidianas, problemas financeiros, enfim, seja o que for, nos toca e nos abate de vez em quando.


A força da fé e do amor remove montanhas como se costuma dizer. Já referi que não estamos aqui por acaso e que tudo acontece em seu momento certo. Nossa caminhada pode ser curta ou longa, não sabemos. O que precisamos saber é que nunca estaremos sós. A sabedoria divina tudo prevê e, se tivermos que padecer por algo, é porque através dessa contingência nosso espírito evoluirá.


A história de Jacira, com certeza, terá um final feliz. Depois de muito sofrer, ela aprenderá a encarar a realidade da vida com esperança e amor por seus irmãos em Deus e por si mesma, elevando sua auto-estima, sendo útil aos outros e tendo sabedoria para conquistar seu espaço no mundo em que vive.


Essa também pode ser a nossa história. Pense nisto!










terça-feira, 12 de janeiro de 2010

VIVENDO E CONVIVENDO

E aqui estamos, voltando depois de sete dias em Floripa, na Cachoeira do Bom Jesus. Foi ótimo para descansar, renovar energias, planejar um pouco mais a vida, repensar nos problemas e como resolvê-los, enfim, parar um pouco para fazermos uma análise do que foi o ano que passou e estabelecermos metas para este ano que  estamos vivendo.

Na verdade, o tempo pouco ajudou. As chuvas das últimas semanas também fizeram com que os veranistas recolhessem seus guarda-sóis mais cedo e se satisfizessem com a piscina térmica, os jogos de salão, a televisão e uma boa leitura.
O sol ficou sem dar muito as caras. Vez em quando aparecia e aí era um corre-corre para pegar um bronzeado.


Bem, mas isso é algo efêmero. Não diz muita coisa quando conseguimos conhecer outras pessoas, curtir outros costumes e, acima de tudo, aprender com novas amizades. Há pessoas que nos cativam por sua simplicidade no falar e no agir, dando-nos a impressão de já conhecê-las de longa data.


A socialização nos impõe regras e estabelece critérios para o bem viver e o bom relacionamento entre as pessoas. Percebe-se, via de regra, que aqueles que se integram num ambiente comunitário com receptividade e espontaneidade, geram uma empatia que nos proporciona desfrutar de suas companhias com satisfação.


À propósito, gostaria de fazer referência ao tema da prova de redação que os vestibulandos da UFRGS tiveram que dissertar neste ano. Ótima oportunidade para medir a conscientização dos mesmos sobre como viver em sociedade. A grande maioria, espero eu, não deve ter tido dificuldade para falar sobre o assunto, embora seja comum observar-se como há pessoas - crianças, jovens  e adultos que ainda não descobriram os mais rudimentares  comportamentos  exigidos para que se consiga uma sociedade justa e viável.


O assunto em pauta na redação da UFRGS traz-nos a lembrança do que nos passaram nossos pais, enfatizando a família como a base indispensável ao crescimento comportamental e, após, a escola com sua tarefa de não apenas ensinar e sim, educar no sentido pleno da palavra.


Nosso mundo necessita que saibamos agir com civilidade, justiça e retidão. Assim, estaremos preparados para o futuro que nos aguarda.




         















domingo, 3 de janeiro de 2010

UM PEDAÇO DE MINHA VIDA

Meu marido costuma dizer, em tom de brincadeira: - Conte-me um pedaço da tua vida, pois  a minha eu já sei de cor. Assim, vou contar um pedaço da minha vida, cujas etapas também sei de cor, mas que vale a pena comentar. Após a minha aposentadoria, ocorreram-me vários problemas de saúde, entre os quais um câncer de mama diagnosticado em 2000, sendo extirpado no final desse mesmo ano. Como tratamento posterior, além da medicação oral por quase cinco anos, fiz também sessões de radioterapia. Foi um período muito difícil e penoso, sendo que fiquei muito fragilizada.

                      
Mas, o pior ainda estava por vir. Quase ao final do tratamento, num dos exames periódicamente realizados, constatou-se novo tumor, agora na outra mama. Foi um choque muito grande, pois outra batalha estaria começando. Eu não queria acreditar que tudo voltaria outra vez. Mas, o que fazer?
A cirurgia, inicialmente programada para ser uma mastectomia, não foi necessária. Apenas foram retiradas as calcificações detectadas. Desta vez, não escapei de fazer a quimioterapia, que deixou-me muito mal. Eram muitas sessões em que tive distúrbios vários, tais como enjôos, vômitos, diarréia, fraqueza geral e, por fim, a temida queda de cabelo.


Apesar de tudo, enfrentei com coragem e resignação esta dolorosa etapa. Sem cabelos, não me escondi de ninguém. Usava chapéus e me achava muito bem com os mesmos. Depois ainda veio mais um tratamento com medicação importada que, ao contrário da quimioterapia não apresentava sintomas semelhantes àquela, apenas fraqueza e sonolência.

Três anos após a última ocorrência do câncer, estou ótima. Acredito que na vida, por razões por nós desconhecidas, mas óbvias, necessitamos passar por algumas fases de dor e sofrimento. A resignação e a fé em Deus nos ajuda a transpor essas barreiras, embora haja momentos que o sofrer é tão intenso, que parece ser impossível suportar.

Quando estamos com problemas e o achamos insolúveis, devemos olhar ao nosso redor e observar aqueles que estão doentes da mente e do físico. Parem um pouco para pensar em nossos irmãos que estão confinados em hospitais e casas de saúde  ou sanatórios, sofrendo dores incalculáveis, sem uma perspectiva de melhora. Pensar que todos estamos aqui neste mundo para aprender e evoluir faz com que tenhamos amor e compaixão pelos que sofrem.

O amor, como dádiva divina, revela em nós a semelhança espiritual com nosso Pai. Portanto, fé e esperança, confiança e resignação é nosso dever, mesmo quando estamos sofrendo por alguma coisa. Orar pedindo ajuda, não apenas para nós mas para todos. Orar é a maneira como conversamos com Deus. Ele recebe nossas preces e, com certeza, na medida de nosso merecimento, nos atende. Eu posso dizer que fui atendida pois estou curada.

 

sábado, 2 de janeiro de 2010

MENSAGENS DOS SONHOS

Acordo-me no meio da noite, sobressaltada e suando frio. De pronto, lembro-me do sonho, ou melhor, do pesadelo. É sempre o mesmo, dando-me a sensação de que realmente já vivera naquele lugar, naquela casa, com aquelas angústias que assomam ao meu peito, trazendo horror e medo.

Vejo-me, no sonho, sozinha em casa quando uma ventania começa e as janelas e portas da casa, muitas delas, abrem-se como por encanto. Alucinada, eu corro para fechá-las e quanto mais janelas e portas eu tranco, outras vão se abrindo, sem que eu consiga fechar todas. 

A casa é sempre a mesma. As ocorrências do vento muito forte e janelas e portas se abrindo também são as mesmas. Tudo sempre igual. No auge da tentativa de livrar-me   daquele corre-corre, eu acordo e fico, por alguns momentos,  me questionando. Onde vivi esses fatos e em que época isso deve ter acontecido? Por que isso me abala tanto, ao ponto de apavorar-me? 


Nossos sonhos, em grande parte, ocorrem pelo desprendimento do espírito enquanto dormimos. Nesses momentos, ele busca no astral, a integração com o mundo de onde
veio, para obter conhecimentos, encontrar parentes já desencarnados e, acima de tudo,
provar-nos que a vida continua em outra dimensão.


Raramente nos recordamos do que sonhamos. É sabido que o cérebro continua em atividade enquanto dormimos porém, fatos ou eventos que ocorrem durante nosso sono, como é o caso dos sonhos e/ou pesadelos, podem ou não serem lembrados, de acordo com a forma como afetam nossos sentidos, ou seja, nos tocando de forma mais ou menos marcantes.

Quanto ao meu pesadelo, imagino que, em alguma reencarnação passada, próxima ou distante, eu tenha vivido esses momentos de angústia. O homem, no bendito esquecimento de suas vidas pregressas, a cada renascimento,  é como um viajor rumo à evolução espiritual. A lembrança de suas múltiplas vidas só viria em desabono ao crescimento  de seu espírito pois, dessa forma, não poderia viver de acordo com o que lhe é determinado por Deus. 















AMOR E ESPIRITUALIDADE

"Somos livres.
Cada instante, escolhemos pensamentos, decidimos caminhos, revelando o volume das nossas conquistas e das nossas necessidades. Distraídos, alimentamos fantasias, acariciamos ilusões, brigamos por elas, acreditando que representam nossa felicidade.
A visita da verdade, oportuna, nos faz reciclar valores, modificar idéias, aprender novas lições, caminhar para a frente, desenvolvendo nosso mundo interior.
Nas mãos do amor divino, essas são as voltas que a vida dá."
                                                                               
                                                   Zíbia M. Gasparetto

Hoje estamos aqui, com nossa família, nossos amigos, colegas de trabalho ou de escola, enfim, somos componentes de grupos humanos que têm algo em comum: nossa descendência espiritual. Nós, na verdade,
somos espíritos ora encarnados cumprindo, por determinação de Deus, nossa trajetória de vida. Na verdade,
somos todos irmãos. Um dia, chegada a hora, voltaremos à pátria espiritual onde estarão à nossa espera,
aqueles que nos precederam no retorno.

Através da psicografia, que é a comunicação escrita de um espírito tendo como instrumento um médium,
descobrimos que a morte não existe. Somos portanto, eternos. Pela  reencarnação, podemos ocupar hoje o corpo de temos, com a vida que levamos, com problemas e soluções, com males ou saúde, enfim, no
cumprimento de  nossa jornada terrena.

Com a morte do corpo físico, voltamos a nossa morada espiritual e começamos uma  etapa de preparação para  outra vida, período em que de acordo com nosso burilamento moral e espiritual, dar-se-á em época
e local que não nos é dado conhecer.                         

Há espíritos, segundo nos relata Zíbia Gasparetto  em suas obras mediúnicas, que estão  há milhares de anos aguardando o momento de voltarem à Terra para, quando aqui chegarem esquecidos do passado, procurarem a realização daquilo que, envoltos em fantasias e ilusões, deixaram de lado, negligenciando seus compromissos para com a vida.

Assim, Deus nos dá a oportunidade de escolhermos, através do livre arbítrio, o que é bom e o que é mau.
O homem, dessa forma, pode decidir sua vida, trilhando o caminho do bem ou seguindo o exemplo dos
maus. No caminho do bem reciclam-se valores, surgem novas e melhores idéias e lições, e o ser humano
e espiritual desenvolve seu mundo interior, com riqueza de conhecimentos e sabedoria.

A maneira como a humanidade se comporta nos dias de hoje, mostra-nos com clareza  a importância da busca por valores que façam de nossos irmãos, pessoas de caráter e moral ilibados, sentindo-se responsáveis por si e pelos outros, caridosos, companheiros, leais, como irmãos de verdade. Os vícios como o fumo, a droga, o álcool,  o sexo desregrado e tantos outros tornam-se mazelas neste mundo.

Deus, como Pai de bondade e amor, quer para seus filhos o melhor. Oferece-nos diversas oportunidades
quando caímos. Ajuda-nos a levantar, segura nossa mão e nos mostra o caminho. Só falta nós querermos
segui-lo.

Que neste ano que se inicia, tenhamos  fé e esperança como meta para atingirmos nossos objetivos na
senda do bem. Que haja muita paz, saúde e amor em todos os corações!