
"Por que os meus olhos teimam em ver o que
o meu coração já sentiu?
Por que sinto que nossa origem é extraterrestre
e que outros olhos estão nos observando
e também nos sentindo com o coração?
e que outros olhos estão nos observando
e também nos sentindo com o coração?
Será que eles também choram de saudades?
Olho para as estrelas e penso
nas naves invisíveis que se movimentam interdimensionalmente e são motivadas por razões
que só os seus tripulantes sabem.
nas naves invisíveis que se movimentam interdimensionalmente e são motivadas por razões
que só os seus tripulantes sabem.
Penso nos povos de outros orbes que nos visitam
em suas naves fantásticas e, ao mesmo tempo,
lembro-me das diversas guerras em andamento no nosso planeta no momento.
em suas naves fantásticas e, ao mesmo tempo,
lembro-me das diversas guerras em andamento no nosso planeta no momento.
Pergunto-me se os visitantes espaciais
estão vendo isso e se não nos consideram
meio loucos?
estão vendo isso e se não nos consideram
meio loucos?
Talvez haja um plano cósmico em andamento
e nós estamos inseridos nele, mas ainda não sabemos.
Ou talvez os nossos visitantes
sejam mais parecidos e próximos de nós do que jamais imaginamos dentro de nossa
cegueira interdimensional temporária.
e nós estamos inseridos nele, mas ainda não sabemos.
Ou talvez os nossos visitantes
sejam mais parecidos e próximos de nós do que jamais imaginamos dentro de nossa
cegueira interdimensional temporária.
Quem sabe se, no fundo dos mares,
no interior da Terra, ou mesmo sob
as calotas polares, não há diversas colônias
ou bases extraterrestres
monitorando invisivelmente o progresso
da humanidade terrestre?
no interior da Terra, ou mesmo sob
as calotas polares, não há diversas colônias
ou bases extraterrestres
monitorando invisivelmente o progresso
da humanidade terrestre?
Lembro-me de Jesus ensinando,
"Na Casa do Pai há muitas moradas".
"Na Casa do Pai há muitas moradas".
Será que Ele também estava sentindo saudades?
Também me lembro do sábio grego Pitágoras, ensinando sobre as esferas espirituais,
e do místico e sensitivo sueco Swedenborg
relatando, no século 18, que via, fora do corpo,
seres de outros lugares.
Será que eles também estavam com saudades?
Meus olhos querem ver, mas o meu coração já sabe
e não precisa de provas externas
para comprovar o que ele já intuiu e sentiu:
somos visitados por irmãos estelares
há muito tempo
somos visitados por irmãos estelares
há muito tempo
e há uma ordem cósmica guiando os passos
de raças mais jovens e imaturas
nos orbes mais densos.
de raças mais jovens e imaturas
nos orbes mais densos.
Iludidos pelos cinco sentidos convencionais
e presos a paradigmas materiais
e imediatistas,
e presos a paradigmas materiais
e imediatistas,
não percebemos a imensa trama cósmica em que estamos inseridos e também não percebemos
que fazemos parte da imensa família sideral.
Cegos e meio loucos por causa
do isolamento em relação aos nossos
irmãos espaciais, pensamos e fazemos coisas
estranhas e não conseguimos a paz tão almejada.
do isolamento em relação aos nossos
irmãos espaciais, pensamos e fazemos coisas
estranhas e não conseguimos a paz tão almejada.
Saudades, saudades, saudades...
Os olhos querem ver, mas o coração já sabe:
não estamos sozinhos!"
Os olhos querem ver, mas o coração já sabe:
não estamos sozinhos!"
Wagner Borges
É noite. O céu está magnificamente pontilhado por estrelas, cujo número se perde na imensidão do espaço. Brilhantes e lindas! A lua, iluminada e cheia, parece estar em fase gestacional.
Debruço-me mais na janela de meu quarto e admiro, extasiada, este espetáculo majestoso e, de repente, me vêem lágrimas nos olhos e sinto em meu peito um sentimento muito estranho. Saudades? De que? De quem?
Não consigo encontrar a resposta e passo a relembrar de minha infância, quando também, ficava a observar os astros luminosos e procurava, inocentemente contar as estrelas, como se isso fosse possível.
Agora, estou curtindo essa saudade doída e fico pensando nas maravilhas que a natureza oferece aos seres que habitam esta Terra abençoada, que nos acolheu como filhos.
Já sei, de antemão por estudos que a espiritualidade nos faz conhecer, que a Terra não é o único planeta a ser habitado no Universo. Sei, também, que existem inúmeras "casas na morada de nosso Pai". Daí, concluo que estamos e somos vistos e observados por irmãos siderais, cujos avanços de vida e tecnologia, devem ser bem maiores que os nossos.
Mesmo sabendo de tudo isso, a saudade continua ali, bem dentro do peito. Mexe muito comigo, tudo isto. Às vezes, quando fico introspectiva assim, sinto muita vontade de escrever. E é o que estou fazendo agora.
Parece-me que, ao expor o que penso e sinto, consigo amenizar esta falta de algo, que não sei explicar.
Demoro-me na janela e, ao longe, vejo uma estrela caindo. Não são estrelas, uma vez alguém já teria me falado; são pequenos cometas que se deslocam da órbita terrestre e caem no solo do planeta.
Mas a minha vontade é de criar asas e voar. Voar até encontrar as respostas para tudo o que não quer calar dentro de minha cabeça. Onde eles estarão? Nossos irmãos do céu? O que pensam de nós, simples criaturas
que plantam tantas sementes do mal e colhem os piores
espinhos? Que semeiam ódio, inveja, soberba, desprezo, arrogância, etc.? Que provocam guerras, pelo simples desejo de manifestar o poder exacerbado?
Onde será que cabe, no contexto do Universo, o nosso
pobre planeta? Muitas vezes, sentimo-nos como seres superiores e donos do mundo. Será? Assim pensando, percebo que a tal saudade que sinto deve vir, talvez, desta comparação que faço entre o que somos e o que poderíamos ser.
Poderíamos e deveríamos ser mais amáveis, doces, flexíveis, carinhosos, bondosos e agradecidos à vida que recebemos de Deus. E deveríamos estender tudo isto àqueles a quem devemos tanto e que coabitam conosco nesta caminhada rumo ao progresso e à evolução espiritual - nossos irmãos em Deus.
E, repentinamente, decifro a charada da saudade: preciso convencer-me mais de que neste gigantesco universo, não estamos nem nunca estaremos sozinhos.
Paz e luz a todos!