sábado, 11 de maio de 2013

SER MÃE É REINAR EM AMOR, SER AMOR...





“Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.
Sua existência é, em si, um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir. Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido,
Mãe é um ser infinito.”



Anderson Cavalcante.



Para todas as minhas amigas e seguidoras
 de meu blog que são mães,
desejo muitas alegrias e felicidades neste dia.
Que Deus as abençoe e faça jorrar a luz do amor, da paz,
da saúde e da harmonia sobre seus corações.

Que assim seja!

terça-feira, 23 de abril de 2013

CALMA E PACIÊNCIA








“Que belas virtudes a serem conquistadas!
Quantos males, atos e tragédias teriam sido evitados se a calma e a paciência tivessem prevalecido.
São ótimas companheiras e excelentes conselheiras, pois aquilo que é realizado sob o efeito da calma, é sempre bem feito e os resultados do que se realiza são sempre melhores.

A calma e a paciência promovem hoje mais do que nunca, um tempo diferente, e esse tempo é fundamental para que haja reflexão. A reflexão desencadeia o discernimento, e este por sua vez, contribui para que a razão e o sentimento de justiça impeçam ações contrárias aos preceitos cristãos, sobretudo de amor ao próximo.

A calma traz luz.
A paciência, compreensão.

Quantos irmãos, esquecidos da importância da disciplina, da ordem, do fazer uma coisa de cada vez, de fixar o foco, se atropelam ficando em seguida infelizes por não conseguirem atingir o desejado ou pagando pela imprudência.
A falta de calma e paciência gera inquietação, irritação e até fadiga. Faz ver com olhos pouco generosos o trabalho do outro.

O tempo que se perde por invigilância, como consequência da falta de organização do tempo é responsabilidade nossa e tudo poderá ocorrer de outra forma se os compromissos forem realizados com calma, com tempo suficiente para serem bem feitos.

Jesus nos deu tantos exemplos neste sentido, ensinando-nos a ouvir, a esperar e, sobretudo a compreender. Que sejamos, portanto, mais atentos, mais calmos e pacientes com nossos irmãos de jornada como nos ensinou o Mestre.”

          
          Mensagem psicografada no Núcleo Espírita
           “A Caminho da Luz” em agosto de 2011.



sábado, 30 de março de 2013

DEUS O ABENÇOE




"Aquele moço seguia todos os dias pelo mesmo caminho.

Em suas viagens diárias do subúrbio, onde morava, à cidade, onde trabalhava, o trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos no prédio localizado em nível inferior.

Naquele lugar, o trem diminuía a velocidade e, por isso, o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama.
Ele via aquela cena há mais de um mês.
A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, era o que ele pensava. O jovem teve pena dela e desejou vê-la restabelecida.

Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.
Perguntou ao porteiro o nome da anciã e depois lhe enviou um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas: "um rapaz que passa diariamente de trem."

Dali a uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou, como sempre, para a janela.
No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.
No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão e iluminado por uma lâmpada de cabeceira. Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: "Deus o abençoe".

Um jovem com tanta sensibilidade fraternal, certamente é abençoado por Deus.
Esse Deus que quer que suas criaturas se amem e se respeitem mutuamente.
Esse Deus que espera que nos ajudemos uns aos outros, sem preconceitos e sem arrogância.

Aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar anonimamente a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração generoso.
Gesto semelhante pudemos observar recentemente nos jornais de nossa cidade.
Um jovem afirmava que nunca podia se sentar em suas viagens de ônibus, pelo simples fato de não se sentir bem ficando sentado enquanto pessoas idosas, mães com crianças de colo ou gestantes estavam em pé.
Por vezes, chegou a solicitar a outros jovens que cedessem seus lugares a pessoas com deficiências físicas.

E, mesmo ouvindo de colegas sem escrúpulos que estava sendo tolo, ele não abria mão das atitudes que julgava corretas. 
Jovens como esses vêm ao mundo para torná-lo mais agradável, mais justo e mais humano. E é por essas e outras razões que vale a pena acreditar que o mundo está mudando.

Que o nosso planeta será cada vez melhor e mais receptivo a espíritos moralmente mais evoluídos.

Há pessoas que se entregam à depressão e outras enfermidades, por acreditarem que ninguém se importa com elas.
Assim, um simples gesto de solidariedade pode se constituir em um dos mais poderosos remédios contra esse tipo de mal.
E é um remédio que não custa nada, não tem contra-indicação e está ao alcance de todos."

Pensemos nisso!
                    
                  Revista Seleções do Rider’s Digest


Queridos irmãos e amigos,
Com este texto, desejo a todos uma Feliz Páscoa.
Que Jesus redivivo esteja presente em cada coração. iluminando-os com amor, paz e harmonia.
Que cultivem o amor ao próximo, assim como Êle nos ensinou.
Um grande e carinhoso abraço a todos vocês.

Que assim seja!



domingo, 10 de março de 2013

O SENTIDO DA VIDA




Você já reparou como é difícil, algumas vezes, ter respostas para algumas dúvidas do dia a dia? Ter respostas para essas perguntas que nos surgem quando estamos na fila do supermercado, ou escovando os dentes ou parados no sinaleiro, dentro da condução?

Você já não teve dessas perguntas que, um dia, sem pedir licença, entram em nossa mente e ficam rodando, rodando, até que desistimos delas, ou as guardamos no fundo, bem no fundo do baú de nossa mente?

Quem de nós já não se perguntou por que nascemos em situações tão diferentes? E quanto às nossas capacidades, será que Deus nos criou assim tão diferentes uns dos outros?
E por que Ele permite haver uns na Terra com tanto e outros com tão pouco? Ou ainda, por que pessoas boas sofrem, passam por provas, por dificuldades, dores?

Se Deus é soberanamente bom e justo, se Deus é, na profunda síntese do Evangelista, amor, qual a razão disso tudo? Qual o sentido de todas essas coisas, aparentemente tão incoerentes?

Na verdade, quando essas perguntas nos surgem, é nossa intimidade buscando respostas para o sentido da vida. São perguntas que a Filosofia vem se fazendo desde há muito, e que refletem o anseio que cada um de nós traz na intimidade: Afinal, qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?

Deus, ao nos matricular na escola da vida, deseja de nós que o aprendizado aconteça. Como todo pai ao matricular seu filho na escola, Ele espera que aprendamos a lição.
Nos bancos escolares, nos matriculamos para aprender a escrever, a manipular os números, a entender um pouco as leis da Física, da Química e de tantas outras ciências. E na escola da vida, o que temos que aprender?
Jesus, no Seu profundo entendimento das Leis de Deus, foi firme ao nos ensinar que o maior mandamento da Lei do Pai é o do amor.

Assim, podemos entender que, quando matriculados na escola da vida, na escola que Deus nos oferece, Ele espera de nós essa única lição: aprender a amar.
Dessa forma, todas as oportunidades que a vida nos oferece, são oportunidades para aprendermos a amar. Seja na situação financeira difícil, ou no físico comprometido, estão aí, para nós, as melhores lições para amar.

A doença que nos surge, de maneira inesperada, é o convite à resignação e fé. O chefe difícil, intempestuoso, nos convida à compreensão.

O filho exigente é a oportunidade da paciência e do desvelo. O marido tirano, a esposa intransigente são os portadores do convite à humildade e compreensão.

A cada esquina, o que a vida nos oferece, seja da forma como ela nos oferece, sempre traz consigo oportunidade bendita do aprender a amar. Você já reparou nisso?

E o aprender a amar se faz no exercício diário desse sentimento, desdobrado nos inúmeros matizes que ele guarda em si, nas mais variadas virtudes que ele permite ser vivido.

Seja onde a vida nos colocar: no corpo doente, no lar carente, na família difícil, ali estará nossa melhor lição para amar.

Tenha sempre em mente que o maior sentido da vida é conseguir perceber e entender que ela guarda, em cada oportunidade, em cada desafio que nos oferece, bendita lição para aprender a conjugar o verbo amar.

                    Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL





“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência
das criaturas, pode fazer a apologia da
loucura generalizada que
adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave
maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas
e os objetivos sagrados da Vida,
se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com
o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens,
lhes burilam o caráter
e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis
do progresso espiritual, a licenciosidade
desses dias prejudiciais opera,
nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos,
a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental, o largo acesso das forças da treva
nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos
precisos de uma hora de insânia e
de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e
de fome, sobram as fartas contribuições para
que os salões se enfeitem e se
intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas, cuja evolução
depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em
semelhantes festejos, na assistência social
aos necessitados de um pão
e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças
abandonadas, as mães aflitas e sofredoras.
Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam
com os problemas nobres da vida, a fim de
que se transforme o supérfluo
na migalha abençoada de pão e de carinho
que será a esperança dos que
choram e sofrem?

Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco,
dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir
superfluidades e luxos nababescos, mas,
enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela
só poderá fornecer com isso, um eloqüente atestado de sua miséria moral.”


Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS





“Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:
Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos, o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade, pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades, na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste, a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.”


         Do livro: XAVIER, Francisco e Autores Diversos:                                                                               
                  “Chico Xavier Pede Licença.”


Queridos irmãos e amigos,

Através desta postagem, reporto-me ao terrível incêndio ocorrido
em meu Estado e em Santa Maria, minha cidade natal e que ceifou centenas de vidas.
Desespero-me vendo a dor daquelas famílias que perderam seus entes queridos. Porém, valho-me da oração para pedir a Deus que todos os que aportaram na espiritualidade naquele momento de seus desencarnes, tenham sido recebidos com todo o amor, carinho e bondade pelos espíritos encarregados do resgate aos recém chegados às colônias espirituais.
Que a dor de seus familiares e amigos seja abençoada e que tenham em sua memória seus entes queridos como se vivos estivessem, pois que assim o estão, porém em outro plano.
Que a saudade que todos sentem seja minimizada com a certeza de que nada ocorre por acaso e que Deus é Pai Misericordioso e que ama a seus filhos acima de tudo.
Deixo aqui, meus sinceros sentimentos aos familiares de nossos irmãos que partiram para a vida eterna.

Que assim seja!



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CASA ESPIRITUAL




“Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.

Valendo-nos do símbolo, recordamos que existem casas ao abandono, caminhando para a ruína, e outras que se revelam sufocadas pela hera entrelaçada ou transformadas em redutos de seres traiçoeiros e venenosos da sombra;  aparecem, de quando em quando, edificações relaxadas, cujos inquilinos jamais se animam a remover o lixo desprezível .

Observam-se as moradias fantasiosas, que ostentam fachada soberba com indisfarçável desorganização interior, tanto quanto as que se encontram penhoradas por hipotecas de grande vulto, sendo justo acrescentar que são raras as residências completamente livres, em constante renovação para melhor.

O aprendiz do Evangelho precisa, pois, refletir na lição de Jesus  em que o lar espiritual não deve ser tomado apenas como carícia embaladora e, sim, por material de construção e reconstrução da reforma integral da casa íntima.

Muitas  vezes,  é imprescindível que os alicerces de nosso santuário interior sejam abalados e renovados.

Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento universal. É, também,  o restaurador da casa espiritual dos homens.

O cristão sem reforma interna dispõe apenas das plantas do serviço. O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.”


Emmanuel
Livro: Vinha de Luz, de Francisco C. Xavier