domingo, 30 de dezembro de 2012

APOSTE NA VIDA





"Eu aposto na vida, mesmo diante das dificuldades.
Aposto no 
sorriso, na esperança de um novo dia.
Porque descobri o prazer de viver cada 
emoção,
cada situação, sem me importar com o 
desafio.
Rasgando as entranhas diante da dor,
vibrando a cada nova conquista.
Criei um pequeno jardim, no meu pequeno apartamento;
plantei uma 
árvore na praça em frente.
Escrevo pequenas poesias que não mostro pra ninguém,
mas descobri a emoção de lê-las sozinho, e até chorar.
Eu aposto no valor da emoção, dos sentimentos,
de pessoas que se buscam, se entrosam e se amam.
Eu aposto nas possibilidades, na amizade sincera,
na beleza infinita da natureza, no brilho da lua.
Na justiça dos raios solares que não privilegia ninguém,
na brisa que me levanta o ânimo,
me dá certezas…

Eu aposto na vida.
Mesmo diante do maior problema,
porque descobri que cada novo dia é uma folha em branco,
onde posso escrever memórias, relembrar fatos e criar o futuro.
Futuro que rabisco com tintas coloridas,
e que chamo carinhosamente de esperança.
Eu aposto na vida!"

                             Paulo Roberto Gaefke


Com este texto eu quero dizer a vocês, meus queridos amigos, que é impossível não apostar na vida, posto que é nela que aprendemos o que Jesus nos ensinou quando aqui esteve entre nós: amar aos outros para sermos amados.
E, como estamos no final do ano, quero desejar a todos um 2013 pleno de paz, amor, harmonia e que saibamos buscar, dentro de cada um de nós, as palavras do Mestre
Jesus, a fim de que tenhamos a certeza de que estaremos agindo com fé e esperança em dias melhores.

                             Feliz Ano Novo!

Que assim seja!


sábado, 22 de dezembro de 2012

PORQUE É NATAL




Senhor,

A Tua voz é o som perfeito que me embala o ser, e que me faz ouvir o murmúrio tranqüilizante dos astros.
O Teu olhar é como o brilho solar, que me aquece a alma fria, marcada pelo desalento e pela desesperança, nessa dura marcha para a elevação.
As Tuas mãos representam para mim o divino apoio, amparo que me impede de tombar, fragilizado como estou, nos rumos em que me vejo, ante a necessidade de subir.

As Tuas pegadas indicam-me as trilhas por onde devo me orientar nessa ausência de bússola moral com o entorpecimento da ética, quando desejo ir ao encontro de Deus.
As Tuas instruções, Jesus Nazareno, mapeiam para mim o território da paz, ensejando-me clareza para que saiba onde me encontro e como estou, para que não me perca nessa ingente procura dos campos de amor e das fontes de paz.
Os Teus silêncios falam-me bem alto a respeito de tudo o que devo aprender e operar nos recônditos de minh'alma, aprendendo tanto a falar quanto a calar, sempre atuando na construção do mundo rico de fraternidade que almejamos.
Agora, quando me ponho a meditar sobre tudo isso, meu Senhor, desejo exalçar o Teu nome, por toda a minha omissão dos milênios afora, embora a Tua paciente e dúlcida presença junto a mim.

Já é Natal na Terra, Jesus!

E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras; procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades; quero, no Teu exemplo de trabalho, atender os meus deveres.
Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites; desejo ver na Tua entrega total a Deus, o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua auto-doação à vida, anelo tornar-me um servidor; no culto do dever que Te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.

No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-Te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.
E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso Reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo, e que cheio de júbilo n'alma eu possa dizer que Te amo, que Te busco e que Te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-Te, meu doce Amigo, meu Senhor.

                             
                              Raul Teixeira
              Mensagem do Esp. Ivan de Albuquerque.

Queridos amigos,
Neste Natal quero desejar a todos vocês muita paz, amor, fé e harmonia. Que em cada coração, brote uma doce oração àquele Menino que há mais de 2.000 anos veio ao mundo para mostrar-nos o quanto podemos ser e fazer para sermos melhores e felizes.
Que Deus abençoe a todos, dando-lhes saúde e paz.
Que assim seja!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

VIVER O AGORA





Este é o teu momento de viver intensamente a realidade da vida.
Desnecessário recordar que, agora, o teu momento presente é relevante para a aquisição dos bens inestimáveis para o espírito eterno.
Há muito desperdício de tempo, que se aplica nas considerações do passado como em torno das ansiedades do futuro.
A tomada de consciência é um trabalho de atualidade, de valorização das horas, de realização constante.

A vida é para ser vivida agora.
Postergar experiências, significa prejuízo em crescimento na economia da vida.
Antecipar ocorrências, representa precipitação de fatos que, talvez, não sucederão, conforme agora, tomam curso.
As emoções canalizadas em relação ao passado ou ao futuro dissipam ou gastam a energia vital, que deve ser utilizada na ação do momento.

Se vives recordando o passado ou ansiando pelo futuro, perdes a contribuição do presente, praticamente nada reservando para hoje.
O momento atual é a vida, que resulta das atividades pretéritas e elabora o programa do porvir.
Encoraja-te a viver o hoje, sentindo cada instante e valorizando-o mediante a consciência das bênçãos que se encontram à tua disposição.
A vida é um sublime dom de Deus.
Desse modo, agradece-Lhe o sublime legado, que é a tua vida, por Ele concedido.

Vive, jubilosamente hoje, sejam quais forem as circunstâncias em que se te apresente a existência.
Se o instante é de aflição, resigna-te agindo corretamente, e estarás produzindo para o futuro que te chegará com paz.
Se o momento é de gozo, recorda-te dos padecentes à tua volta e reparte alegria, ampliando o círculo de ventura.
Quem despertou para a superior finalidade da vida, vive-a a cada momento, vivendo-a principalmente agora.



                            Espírito Joanna de Ângelis
               Livro: Alegria de Viver  -  Divaldo P. Franco



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O MERGULHO EM SI MESMO




“Para alcançar uma esfera mais alta de consciência, precisamos mergulhar profundamente em nosso interior e renascer libertos dos medos, dúvidas, vícios e conflitos.

Meus amigos, não esperem a morte chegar para desenfaixá-los da carne.
Comecem imediatamente um processo interno de profunda renovação consciencial.
Morrer não significa crescer!  Viver é crescer.
A morte apenas faz o espírito mudar de endereço vibracional.
A pessoa é a mesma, com suas virtudes e defeitos, seja dentro ou fora do corpo, em qualquer dimensão.

Não tenham medo de mergulhar em si mesmos e escalpelar o próprio ego.  Rasguem a pele do medo, nas trilhas do discernimento!  Contudo, não se enganem. Há dor nesse processo.
Não é fácil, mas é factível a quem quer crescer municiado de plena luz interior.
O mergulho em si mesmo é uma espécie de morte: a morte do ser velho e seu renascimento constante.

Se vocês padecem do medo da dor de crescer e olhar objetivamente a si mesmos, então pensem nas dores que já lhes acompanham tão frequentemente: violência íntima,
medo, vazio existencial, falta de motivação, falta de espiritualidade e uma terrível treva espiritual, envolvendo suas melhores aspirações.
Façam uma medição na balança de seus corações e observem o que dói mais: crescer ou ser súdito da agonia do vazio consciencial?  O que dói mais:
Ser medíocre e desconhecido de si mesmo ou lutar para evoluir e seguir?
 O que dá mais trabalho:
 Manter vícios que custam tanto ou lutar para vencê-los?
Quais são seus objetivos vitais:
Agonia íntima ou crescimento consciencial?

Vocês esperarão a morte sendo súditos da inércia?
Ou aumentarão a motivação de viver e aprender? 
Quando esse ser velho e medroso será cremado no fogo do discernimento?
Quando será o funeral de suas dores íntimas?
Quando a fagulha divina que já mora em seus corações há de brilhar mais?

Renasçam a cada instante!
Presenteiem suas vidas com uma nova luz nos pensamentos e sentimentos.
Promovam aquela alquimia íntima: ser antigo, fora!  Ser renovado, agora!
Quem poderá crescer por vocês?
Quem irá pôr fim à dor de vocês?
Que salvador poderá evoluir por vocês?
Quem poderá digerir essas toneladas de mágoas?
Quem promoverá o apocalipse do ego dentro do calendário da própria alma?
Quem liquidará o asteróide do medo no planeta de seus corações?

Mergulhando em si mesmos, sem medo, sem trevas, vocês encontrarão dores, sim. Mas qual renascimento é isento de dor?
Pior já é a dor de sentir-se um estranho no próprio mundo íntimo.
Usem a água da espiritualidade e o remédio da sabedoria para lavar os sofrimentos e curar as feridas internas. Usem o antiácido da alegria e curem as úlceras emocionais. Agradeçam as dores do parto de um ser divino dentro de vocês. É a dor de um mestre nascendo!

Há um menino Jesus, um menino Krishna e a paz do Buda nascendo no menino-coração de cada um de vocês.
Confraternizem mais, sorriam sem medo!
Ninguém morre vítima da morte, que apenas devolve a consciência à sua casa celestial.
Mas é possível morrer em vida, de agonia e falta de lucidez .
É possível ser um cadáver vivo: basta sentir-se vazio, sem alma, murcho de alegrias e renovações.

Meus amigos, cremem o ego e renasçam das cinzas.
Façam uma fogueira de seus medos.
Depois, joguem as cinzas ao vento da vida e gritem bem alto:
"Meus medos já eram!
Só tem luz em meu coração!
Sou divino e há um sol interno despertando na aurora de minha vida!"
Não esperem a morte para morrer só de corpo.
Aliem-se à vida para que morram seus dramas e seus egos.
Que esses escritos possam matar suas dores de vazio espiritual, e que possam enchê-los de vida, de luz e de um grande amor.
Que Deus abençoe seus renascimentos!"



                                Wagner Borges



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O TEMPO




“O tempo, que é de todos o maior e mais sábio juiz, acaba sempre por mostrar quem se enganou, por ambição ou por falta de ponderação.
Um pedaço de tempo é uma pepita de ouro.
A nossa vida  é um átomo, aliás, mais breve que um átomo; mas a natureza zombou dessa ninharia, dando-lhe a aparência de um tempo bastante longo.

A vida é uma luta contra o tempo.
Queremos agarrá-lo, discipliná-lo, para poder fazer tranquilamente alguma coisa – e ele escoa-se, não para, não se deixa agarrar, corre inexoravelmente, não nos deixa descansar.
Às vezes, o tempo voa como um pássaro; outras, arrasta-se como um caracol.
O homem é feliz quando não se apercebe se o passo do tempo é lesto ou moroso. O que lhe importa é ganhar, em cada dia, mais um dia.

Dizer que o tempo é dinheiro, é falso e pernicioso. O tempo vale infinitamente mais que o dinheiro e nada tem em comum com ele.
Não se pode amontoar tempo; nem tampouco sabemos quanto tempo nos resta no banco da vida.
Aqueles para quem apenas o presente conta, na verdade nada conhecem da época em que vivem: para compreender o nosso século, é necessário entender todos os séculos que o precederam e que contribuíram para o formar.

Não há um passado que mereça ser revivido com nostalgia. Existe apenas um mundo eternamente novo que se forma com a ampliação dos elementos do passado. A verdadeira nostalgia
deve ser sempre produtiva para criar um mundo melhor.
Apesar de dispormos, diariamente, de 1440 minutos, vivemos escravizados pelo tempo. De tal modo que ficamos ansiosos e a olhar furtivamente para o relógio, quando temos de conceder uns escassos minutos a alguém.

Como o tempo não espera por ninguém, valorizemos cada momento de nossas vidas, pois seja qual for a idade, devemos aproveitar positivamente cada segundo dos 86.400 que nos são atribuídos todos os dias e, assim, chegaremos a idosos sem nos sentirmos velhos.

O tempo não tem favoritos. Para ele, todos somos iguais.
Dessa forma, ele pertence a cada um de nós para o gastarmos, segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, ano a ano, como decidirmos.
O tempo não espera por ninguém.
O ontem pertence à História.
O amanhã é um mistério.
Quanto ao hoje, aproveitemo-lo integralmente, porque é uma dádiva. Por isso, se chama presente.”


                       Textos compilados de diversos
                     escritores e pensadores mundiais.  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

E O FEIO TORNOU-SE BELO




“Na roda de amigos, entre uma cerveja e outra, o marido conta com entusiasmo sua mais nova aventura extraconjugal. Não é culpa dele afinal, ser um sedutor incorrigível. Os amigos o saúdam, entre risos. Na casa de umas amigas, a esposa, que já estava a par do caso, conta-lhes a vingança que estava preparada: ao chegar em casa, o infiel se depararia com outro homem ocupando o seu lugar na cama, ao lado dela. As ouvintes a aplaudem, dando-lhe parabéns por sua trama maquiavélica.

Neste mesmo instante, em casa, o filho mais velho do casal postava em seu perfil no Facebook,  fotos da festa a que fora no último fim de semana, nas quais aparece sendo carregado, inconsciente, por companheiros menos alcoolizados. Poucos minutos depois, haveria um número recorde de amigos que "curtiram" a postagem e deixariam comentários, a bem dizer, elogiosos. E tudo o que era, em tese, condenável, acabou sendo tratado como ação louvável e digna de aplausos.

Vivemos, hoje, o fenômeno da inversão de valores. O nosso lado mais sórdido e mais primitivo está a ser o mais aplaudido. Nas músicas, nas novelas, no cinema, nossos erros parecem estar se convertendo em motivos de orgulho. Não é raro ouvirmos de alguém que fala sem disfarçar a vaidade: "Sou vingativo como meu pai", aparentando não se dar conta de que fala a respeito de um defeito de seu ancestral.

A infidelidade, a violência e o destempero são tão exaltados na mídia que começamos a nos sentir honrados ao admitirmos que possuímos tais características; ao passo que à fidelidade, à mansidão e à prudência foi atribuído um rótulo de fraqueza, de covardia e, até mesmo, do célebre "falso moralismo", uma vez que as correntes de pensamento modernas tratam como hipócrita qualquer demonstração de restrição moral.

A "malandragem", outrora termo pejorativo, hoje é o atributo dos vencedores, de quem fica por cima, e é defendida sob máximas falaciosas e cínicas que se tornaram moda: "quem não engana é enganado", "todo mundo é corrupto", "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão"...
Enfim, nossas misérias humanas e nossa capacidade de sermos maus e baixos parecem ter graça. De repente, nossos defeitos se tornaram qualidades, sem uma explicação coerente para isso.

Nas escolas, os jovens riem da ingenuidade de professores que aceitaram trabalhos plagiados, ou que não perceberam que estes "colaram" nas provas. Maior motivo de chacota porém, são os colegas que não foram às festas porque passaram horas estudando e, ao fim, tiraram notas semelhantes; aquela minoria, formada por colegas que só pensam em estudar, que não fazem baderna, que não participam de festivais de promiscuidade nas "baladas", recebe mil alcunhas e deboches.

Qualquer semelhança com o comportamento de pais que enriquecem à custa da exploração do trabalho alheio, ou da credulidade do seu empregador (aquelas horas extras que foram declaradas em número "levemente" superior ao real, aquele pequeno desvio do dinheiro da empresa) e debocham dos companheiros que não o fizeram terá sido mera coincidência?

Em nosso tempo, nada contra a corrente aquele que defende a ética, a dignidade, o respeito. É preciso ter muita coragem para andar na contramão do mundo e permanecer fiel a valores que são tachados de retrógrados e inúteis, pois o que antes era feio, subitamente tornou-se belo, e quem não se adaptou a esta mudança, costuma ser o estranho do ninho. Ainda assim, talvez,  a sociedade, em breve, tenha forçosamente de se perguntar o porquê de todo o progresso global e todo o avanço nas mais diversas áreas se dever aos "chatos" e "certinhos" que, apesar de rejeitados, ainda movem o mundo.”

                                 
                                Liziê  Moz  Correia
                                       Estudante
            Artigo publicado em Zero Hora, em 13/08/2012.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O PERIGOSO PODER DAS PALAVRAS




"Saiu de nossas bocas, não mais nos pertencem. As palavras têm vida própria e são, por enquanto, a única forma de nos traduzir e aos outros também. Somos um emaranhado de pensamentos, sentimentos e desejos.

Desde cedo, formados para agradar a quem nos rodeia, sermos educados, subservientes, e, no fundo, dizer o que achamos que o outro quer ouvir, expressar o que julgamos que o outro desejaria que sentíssemos, e, por fim, fazermos algo que o outro quer que façamos.

Sempre preocupados em agradar aos outros, viver em função de todos, sermos exemplo. Mas como lidar com os impulsos em que explodimos e falamos de uma só vez e de forma agressiva e fulminante, todas as insatisfações?

É aí que constatamos: palavras doem, machucam, criam sentimentos muitas vezes irreversíveis, como ódios, mágoas, raivas que,  por aquele segundo impensado, por duas ou três palavras, detonam toda uma vida. Assim, casamentos são desfeitos, há brigas entre irmãos e inimizades entre amigos fraternos. Como dizem nossos avós: "palavra tem poder"! E como!
 Na boca de um líder como foi Hitler, desencadeou uma guerra terrível, que exterminou seis milhões de judeus e convenceu uma nação, como a Alemanha, de que eles eram superiores e arianos, semideuses.
Na boca de um Gandhi, tornou-se uma arma de paz que derrotou,  sem um tiro sequer,  o maior império colonialista já existente, a Grã-Bretanha. Poder fantástico de construir ou destruir um mundo.

Mas, sejamos mais práticos e pensemos no nosso dia a dia: estamos pronto para entender as palavras que usamos? Será que as compreendemos? E mais, será que temos a noção que, mesmo que elas saiam de nós com a melhor das intenções, com um ótimo significado, quando as pessoas as escutam, elas podem interpreta-lás de forma absolutamente distorcida?
E aí realmente vira conversa de louco. Fala-se "A"o outro entende "X" e, a partir de então, desistam da conversa. Se houver bebida ou droga, pior ainda.

Num tempo de absoluta falta de intimidade, em que redes sociais devastam a vida de todos, principalmente dos famosos, qualquer mortal pode usar da palavra para ofender seu ex-ídolo, seu desafeto. Qualquer ex- namorado pode disseminar fotos íntimas e disparar palavras de "baixo calão", condenando seu ex-amor à execração pública.

E como somos críticos, impiedosos, imaturos!
É só alguém se destacar em qualquer área, que chovem palavras mortíferas. Impressiona-me  o aumento do radicalismo, da intolerância. Sonho com o dia em que não precisemos mais falar, demonstrar sentimentos nem desejos.
Afinal, a mente é o resultante de uma energia eletromagnética, de origem eletroquímica cerebral. Um dia, tal energia será captável, transmissível. Neste dia, fim das mentiras, das traições, do fingimento, se as energias não forem compatíveis cada um para o seu lado." 


                                    Eduardo Aquino
                 Médico, Psiquiatra e Neurocientista.