sábado, 15 de maio de 2010

O LOBO MAU E O LOBO BOM

Há uma antiga lenda indígena que narra a luta ferrenha e constante dos dois lobos que existem dentro de cada pessoa. Um deles é mau e suas manifestações são a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade e o orgulho falso.

O lobo bom, por sua vez, retrata a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

A batalha, como já referi, é contínua e pertinaz. E cada um de nós precisa lidar com os tais lobos. Qual vencerá a contenda? Com certeza, aquele a quem nós alimentarmos.


No cotidiano, convivemos com nossos amigos, colegas, familiares, enfim com nossos relacionamentos pessoais e de cada um depende como vai fluir o entendimento entre essas relações. Muitas vezes, esquecemos que também cometemos erros, expressamo-nos mal em relação a algo ou a alguém, não desculpamos os mal entendidos que acontecem e, dessa forma, tornamo-nos antipáticos, donos da verdade e certos de que tudo sabemos.


Que ilusão! A humildade, a paciência, a fraternidade e todos os atributos já antes descritos , devem constar de nossa vivência em sociedade. Às vezes, alguém quer apenas um aperto de mão, um abraço, ou quem sabe, um ombro amigo para chorar, por que não?


É maravilhoso quando recebemos carinho de alguém, seja de nossa família, de nossos amigos ou de pessoas que nos conhecem e nos querem bem. Quando recebemos um e-mail com uma mensagem de paz e amor, nosso coração enche-se de felicidade e alegria. 


Em Zero Hora de hoje, li uma notícia que se referia a uma pesquisa publicada  pelo jornal Proceedings of the Royal Society, da Inglaterra, que comenta sobre o monitoramento das reações hormonais feito em 60 meninas, com idades entre 7 e 12 anos. A pesquisa mostrou que um alô pelo telefone tem o mesmo efeito calmante de um abraço apertado, pois a produção de ocitocina (hormônio associado à redução do estresse) foi praticamente a mesma quando elas recebiam o carinho físico da mãe e quando ouviam a voz materna no celular.


Então, amigos? Por que não tentarmos expandir nossa emoção quando estamos bem e sentimos aquela necessidade de trocar afetos? Vamos lá, não custa nada alimentar o lobo bom que existe dentro de nós, não acham?
Que Deus nos ilumine e nos mostre sempre o caminho certo da paz e da esperança em dias melhores, onde só teremos saúde e prosperidade.

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