segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A VIDA É CURTA



“Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento.
Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou!
Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma. Corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades deste Planeta
e contempla o espetáculo luminoso do céu...”.

                 
                      Léon Denis


A Terra é um campo de batalha... Por quantas vezes sentimos em nossa própria pele esta grande verdade. O homem, infelizmente não raro, parece desconhecer sua condição de filho de Deus. Na maioria de seus pensamentos e ações, cede um grande terreno às atrações e manifestações grosseiras, próprias da matéria densa de que é feito.

Assim, surgem as conseqüências de que é vítima, por sua inteira conta e risco. Atira-se aos vícios, às drogas, a comportamentos desequilibrados, sem no entanto, perceber que está em queda livre para o mal e, o quanto isto é fator determinante para sua desestruturação física, emocional e psíquica.

Geralmente, a família é a parte mais atingida e a que mais sofre com este problema. Depois os amigos, o trabalho, enfim, a sociedade inteira é
atingida pelos danos advindos das atitudes comportamentais das pessoas envolvidas.

São criaturas arrastadas pelas más influências e que não vêem saída para aquilo que escolheram para si. Sofrem e, no desamor que se instala em si mesmos, vivem à margem da vida, como fossem zumbis, sem vontade própria para superar aqueles momentos sofridos e danosos às suas almas.

E pensar que nada disso aconteceria, se o homem fosse fiel à sua essência divina. O bem incita o bem. O ser humano precisa olhar-se no espelho e nele enxergar sua angelitude. Abster-se do mal significa ser bom, digno, honesto, virtuoso, amar mais e perdoar sempre.

A elevação pelo pensamento, segundo nos fala o autor da mensagem acima, é nada mais, nada menos
do que conscientizar-se de que a vida não espera
por nós. De nada adianta pensarmos que hoje sou assim, mas amanhã, darei um jeito de melhorar.
Isto é conversa fiada. Aquele que tem boa índole e é correto, uma pessoa de confiança, amável, educada, sincera, altruísta e caridosa, sempre o será.

Nosso destino está em nossas próprias mãos. Somos o construtor de nosso futuro e o autor de nossa história. Não estamos aqui por acaso. Já estivemos outras tantas vezes para fazer um recomeço de jornada, a fim de aperfeiçoar-nos cada vez mais, na busca constante do progresso e da evolução de nosso espírito.

A oportunidade dada pela vida, neste momento, é única. Não podemos e não devemos carrear para nós mais uma bagagem a ser resgatada num futuro adiante, pois assim iremos, de reencarnação a reencarnação sem obter resultados positivos e, sim, num retorno consecutivo para a quitação de novos débitos com a Vida Maior.

Não é justo que fiquemos à mercê da matéria, abrutalhada e densa que, mais dia, menos dia, será apenas uma carcaça de carne que sustentou nossa alma durante o tempo que aqui estivemos. É necessário que atendamos as necessidades que nosso corpo exige. Isto é de fundamental importância. Porém, não nos apeguemos às coisas materiais, porquanto delas, nada levaremos daqui.

Que cada ser reconheça seu princípio divino; que agradeça a Deus pela maravilhosa oportunidade da vida; que estenda sua fé a todos os seus irmãos de caminhada; que compreenda que aqui estamos para servir e amar uns aos outros; que aprenda a perdoar sempre, independente do mal que lhe foi causado; que descubra, no amor de Deus, um amor de Pai, que só nos quer bem e felizes.

Que assim seja!

     

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O QUE QUEREM AQUELES QUE VÃO MORRER



“Os Cinco Maiores Arrependimentos à Beira da Morte, é o título do livro escrito por uma enfermeira australiana que trata de pacientes em estado terminal.
Li uma reportagem a respeito na Folha de S.Paulo. O título diz tudo: o livro relaciona os cinco maiores... enfim, a pergunta que a enfermeira fez aos seus pacientes foi: o que eles queriam ter feito na vida e não fizeram?

As cinco respostas que mais apareceram foram as seguintes, pela ordem:
1. Ter vivido a vida que eu desejava, não a que os outros esperavam de mim.
2. Não ter trabalhado tanto.
3. Ter tido mais coragem de expressar meus sentimentos.
4. Ter estado mais perto dos meus amigos.
5. Ter me feito mais feliz.

Os desejos 1, 2 e 5 são da mesma natureza, assim como os 3 e 4. Poderiam ser acoplados. Restam, portanto, duas vontades básicas, duas ânsias que, por si, resumem tudo o que é importante para um ser humano: usufruir a vida e estar em harmonia com as outras pessoas.

O triste é que essas pessoas só perceberam o que era importante para elas, quando estavam penduradas nas franjas da morte.
Algo que faz lembrar os que iam morrer no 11 de Setembro. Refiro-me aos que, de um momento para outro, descobriram que lhes restava muito pouco tempo de existência – porque ficaram presos, sem perspectiva de saída, em um dos prédios em chamas, ou eram passageiros de um dos aviões sequestrados, prestes a se espatifar no solo ou na parede de uma torre.
Essas pessoas sabiam que iam morrer em questão de minutos. O que elas fizeram então? Tomaram do telefone celular, que todas tinham telefone celular, e ligaram para a pessoa que mais amavam. Não fizeram disposições testamentárias nem confissões. Disseram, quase todas, a mesma frase: “Eu te amo”.

Dá a impressão de se tratar de uma formidável vitória do amor. Não é bem assim. Na verdade, o que as pessoas pretendiam com o gesto derradeiro das suas vidas era realizar o anseio que aflige todos os seres humanos desde que aprendem a pensar: alcançar a imortalidade. Ao gritar “eu te amo” para alguém, os que iam morrer queriam ficar imortalizados no coração e na memória dessa pessoa. Não se esqueça de que, aquele que está morrendo agora, sente tanto amor por você que lhe dedicou o último ato da sua vida.

Bem, agora dá a impressão de que se trata de puro egoísmo. Também não é bem assim. Aqueles que buscaram a imortalidade gritando “eu te amo” ao morrer, e os que se arrependeram de não ter dito mais “eu te amo” enquanto viviam, compreenderam no último instante, que qualquer coisa que se vá realizar durante a vida, só pode ser realizada com as outras pessoas. Seja por egoísmo vão, seja por amor abnegado, seja por prazer vulgar, seja pelo que for. As pessoas só se realizam com as outras pessoas.
Pena que, muitas vezes, essa verdade só  apareça quando é tarde demais.”


                David Coimbra (*)

Texto publicado no Jornal Zero Hora de 17/02/2012.

(*) David Coimbra é editor executivo de Esportes, colunista do Jornal Zero Hora e comentarista da TV COM, Rádio Gaúcha e Rádio Atlântida, todas de Porto Alegre, RS.
                        
                        * * *

Nunca será tarde demais para que se diga às pessoas a quem amamos, o quanto as amamos!
Parece-me que o fato deva ser mais uma questão de orgulho, do que o mencionado no texto (por querer tornar-se imortal e por egoísmo).

A imortalidade está intrínseca no ser. Faz parte de aqui estarmos, num comprometimento espiritual de crescimento e evolução, coisa que nem todas as pessoas crêem. Porém, ao morrermos, o receptáculo da alma ou espírito, ou seja, o corpo feito de carne decompõe-se com o tempo, nada restando daquilo que foi o veículo que nos propiciou a vida aqui neste Planeta.

Por outro lado, nosso espírito percorre o caminho de volta ao lar de onde saiu. Não consigo conceber a idéia de que alguém possa pensar que tal espírito não exista. Que tudo, enfim, acaba com a morte.

Neste caso, por onde andaria nossa consciência, nossa casa mental, o nosso eu verdadeiro, aquela parte de nós que toma decisões, que executa ações, que pensa, que determina situações e fatos da vida, que interage com os demais, que ama e é amado. Que faz a vida acontecer em todas
as esferas do conhecimento, que estuda, adquire capacidade para realizar tudo o que deseja na face da Terra?
Que aqueles que assim pensam e acreditam, achem as respostas convincentes para estas questões.

Já, o orgulho, parece-me ser a ovelha negra, entre outras tantas, do comportamento humano. Observa-se, na história da humanidade, o quanto este sentimento colaborou para que nascesse, entre os homens, o poder, a discórdia, a maldade, a inveja, o ciúme, etc. O ser humano orgulhoso, passa a enxergar apenas a si. Não sente necessidade de dividir com os demais suas conquistas, suas perdas, seus problemas.

Assim agindo, torna-se incapaz de amar profundamente, tornando-se um narcisista e, muitas vezes até, de admitir a si próprio que pode e deve amar seus irmãos, na jornada que realiza cotidianamente com os mesmos.
Quero deixar claro, que não generalizo quando falo sobre isso. Porém, constata-se com muita freqüência atitudes deste tipo.

Existe um ditado que diz: aprende-se pelo amor ou pela dor.
A grande maioria das pessoas elegem a segunda opção. Por comodismo, por ignorância ou, até mesmo pelo orgulho, por não quererem dar “o braço a torcer”. Dessa forma, quando encontram-se em apuros, resolvem que a melhor maneira de solucionar o problema, é adotando a primeira opção, ou seja, pelo amor.

E aí, descobrem que, verdadeiramente, o amor é a fonte de tudo. Que é através do amor que fomos criados por Deus e é por ele que vivemos sonhando com dias melhores para nós e para toda a humanidade.
Sem o amor, nada seríamos e nada teríamos.
É o amor que nos faz carinhosos e ternos, que faz com que busquemos a felicidade tão efêmera e tão sonhada.
E mais, nós somos o amor. Dele viemos e para ele voltaremos.

Por tudo isso, penso que se estivéssemos em qualquer situação onde nada mais nos restaria na vida, a não ser lembrar daqueles a quem amamos,
tomaríamos do celular e diríamos o que deveríamos dizer sempre e em todos os dias de nossa existência: “eu te amo”.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

CARNAVAL



“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso,
que deve presidir a existência
das criaturas, pode fazer a apologia da
loucura generalizada que
adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que na época atual, quando 

os conhecimentos novos felicitam a mentalidade 
humana, fornecendo-lhe a chave
maravilhosa dos seus elevados destinos, 
descerrando-lhe as belezas
e os objetivos sagrados da Vida,
se verifiquem excessos dessa natureza 
entre as sociedades que se pavoneiam com
o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, 
geralmente incompreendidos pelos homens,
lhes burilam o caráter
e os sentimentos, prodigalizando-lhes os 
benefícios inapreciáveis
do progresso espiritual, a licenciosidade
desses dias prejudiciais opera,
nas almas indecisas e necessitadas do amparo 
moral dos outros espíritos mais 
esclarecidos,
a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental, 

o largo acesso das forças da treva
nos corações e, às vezes, toda uma existência 
não basta para realizar os reparos
precisos de uma hora de insânia 
de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e
de fome, sobram as fartas contribuições para
que os salões se enfeitem e se
intensifiquem o olvido de obrigações sagradas 
por parte das almas, cuja evolução
depende do cumprimento austero dos deveres 
sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar 

todas as verbas consumidas em
semelhantes festejos, na assistência social
aos necessitados de um pão
e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, 

passam os leprosos, os cegos, 
as crianças abandonadas,
 as mães aflitas e sofredoras.
Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam
com os problemas nobres da vida, a fim de
que se transforme o supérfluo
na migalha abençoada de pão e de carinho
que será a esperança dos que
choram e sofrem?

Que os nossos irmãos espíritas compreendam 
semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco,
dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes 
para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu 

livre-arbítrio coletivo, exibir
superfluidades e luxos nababescos, mas,
enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela
só poderá fornecer com isso, um eloqüente atestado de sua miséria moral.”


Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier





Estamos em pleno século XXI. O ser humano, até agora, muito sofreu e ainda sofre com seu próprio despreparo para a vida. No afã de querer ser o supremo sabedor e criador de tudo, tende a cair nas malhas tênues, porém doentias, daquilo que ele mesmo cria, como por exemplo,  a arma de fogo. Esta não foi criada para tornar-se útil e fundamental ao progresso da humanidade e, sim, para ferir ou matar seus semelhantes e/ou a si próprio.

Da mesma forma, ao falar-se em Carnaval,destaca-se esta epopeia maluca e exacerbada, onde predomina todo tipo de licenciosidade, sexo desregrado e desprotegido, vícios de vários tipos, enfim, é quando o homem se animaliza para dar vazão aos mais baixos e mesquinhos sentimentos.

Nestas festas pagãs, tornamo-nos alvo fácil para  espíritos de baixa estirpe que costumam rondar-nos na trajetória de vida, quando esta foge às regras do bem viver e dos bons costumes, a fim de sugar-nos as energias e, assim, saciar sua fome de atos desvairados.

Queridos amigos, precisamos crescer e evoluir, pois isto é o que Deus espera que façamos na escola da vida. Aqui estamos para um aprendizado contínuo e compulsório. Dele não há como fugir. O que nos resta é seguir aprendendo e somando conquistas benéficas para nosso crescimento espiritual.

Que saibamos fugir das tramas do mal e nos enriquecer nas maravilhas que a vida nos oferece. A agitação e a loucura excêntrica de festas como o Carnaval, desestabiliza nosso contato com o divino, ficando nossas almas à beira de um colapso.

Há tantas coisas a serem feitas pelo bem de nossos semelhantes. Podemos usar esses dias  para ler, estudar, passear, viajar, levar um pouco de amor aos velhinhos de algum asilo, visitar os doentes em um hospital, levando-lhes o amor e a fé, como fonte principal de cura, enfim, sempre haverá algo de bom e sadio para se fazer e, assim, livrarmo-nos do assédio maléfico de almas doentes e desvairadas.

Que Jesus nos ampare, mostrando-nos as virtudes do bem.  Que tenhamos boas atitudes e bons pensamentos, elevando  nossa alma para o amor, para a paz e para a luz.

Que assim seja!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ANSIEDADE



"Você se considera uma pessoa tranquila, ou sente-se ansiosa com freqüência?



É digno de observação a maneira como as pessoas, de modo geral, se conduzem nas lidas cotidianas, nos diferentes compromissos e atividades que tenham que atender.

Tudo parece estar assinalado por temível fator de ansiedade, desde que bem poucas, pouquíssimas mesmo, são as almas que não se deixam minar pela ansiedade.


Essa ansiedade imprime em alguns tal destrambelhamento nervoso que o indivíduo se põe estático, tenso e preocupado com o que tem a sua frente para fazer, para esperar, para encarar.
Embora a tensão, não consegue tomar decisões; não consegue fazer nada. Como se se encontrasse em estado de choque.


Outras pessoas, quando visitadas pela ansiedade ficam superexcitadas, disparam numa tormenta mental, numa confusão de pensamentos e sentimentos que surgem na mente quase que a um só tempo.
Essa ansiedade é responsável, na maioria das vezes, pela agitação ou excessiva pressa em que se ajustam.


No dia-a-dia terreno, principalmente nos grandes centros urbanos, as pessoas correm daqui para ali, de um para outro lado, em tal nível de tensão do sistema nervoso que dão a impressão de que vão explodir ou implodir, de conformidade com o nível da ansiedade gerada.


Encontramos a excitação e correria naqueles que dirigem veículos nas ruas; nos que esperam nas filas; nas atividades e tarefas domésticas; nos que caminham pelas vias públicas; nos que têm o dever de administrar ou de controlar em várias situações da vida.


Se você se considera uma pessoa ansiosa e deseja deixar de ser, é preciso fazer pequenos esforços diariamente.
Evite, assim, atropelar-se nas rotas do mundo, habituando-se aos exercícios mentais de harmonização íntima por meio da oração, da meditação séria, da reflexão útil.


É de grande utilidade o esforço para a autodisciplina, a fim de que se alcance o nível desejado de integração com as leis de Deus.
Dessa maneira, aprenda a sair mais cedo para o trabalho, para os deveres sérios, evitando os excessos de adrenalina que impõem correr aqui, ali, em tudo e para tudo.


Busque alimentar-se alimentando-se, estudar estudando com atenção, dirigir veículos automotores ou não, quaisquer que sejam, com a necessária tranqüilidade e calma.
Evite a tortura de querer fazer tudo ao mesmo tempo, aprendendo a fazer cada coisa por sua vez, desenvolvendo-se para melhor contribuir com o progresso geral.
Evite criar o costume de atrasar-se em tudo, porque você aprenderá a justificar todas as vezes, fazendo do seu atraso marca de sua personalidade.


Os atropelos humanos procedem, quase sempre, de mais ou menos grave estado de desorganização interior a refletir-se em tudo quanto o desorganizado faz.
A reorganização íntima, a ser iniciada pelos pensamentos, é algo trabalhoso e demorado, e ninguém precisará criar novos procedimentos ansiosos para ter acesso a tal estado.


As ações atropeladas são características de pessoas imprudentes, agitadas, desastradas, indisciplinadas sempre.
O tempo que você aprende a homenagear, utilizando-o com dignidade, respeitosamente, é o mesmo que deporá a seu favor perante a consciência superior da vida, mostrando o quanto você cresceu, o quanto avançou e amadureceu, sem causar prejuízos a nada e a ninguém.


Exercite-se na paz diariamente.
Quando vir que se desarmoniza, que se excita por nada e que está levando os nervos à flor da pele, não demore em buscar o auxílio da prece; procure um ambiente que lhe inspire suavidade, para que leve adiante o seu feliz exercício da auto-harmonização.


Busque a paz dentro d’alma.
Evite atropelar-se, porque você não resolverá nada assim, pois tudo será solucionado na hora certa, com as providências devidamente tomadas, sem atropelos."


                    
                 Momento de Reflexão
                (www.reflexão.com.br)




A prece tem o poder de auxiliar-nos na harmonização mental e física. Nas diversas situações que enfrentamos em nosso cotidiano, via de regra ocorre o descontrole emocional, onde parece que, por mais que tentemos executar determinada tarefa, nada vai dar certo.


Nestes momentos de angústia e ansiedade, procuremos alicerçar-nos na oração. Nela, encontraremos a fé, que nos leva à tranquilidade e a confiança em nosso potencial de energia e luz.


Nunca desanime diante das pedras em seu caminho. Esforce-se para vê-las como pequenos obstáculos que servem para levá-lo a entender que é necessário haver percalços em nossa jornada, para que assim, possamos aprender a ultrapassar os problemas, subindo com vagar e confiança, os degraus que levam à vitória.


Sabemos de antemão que aqui estamos para buscar o progresso e a evolução espiritual. Sejamos, então, aquele que não mede esforços para atingir suas metas, sempre levando em conta que os companheiros desta caminhada são nossos irmãos e, que a eles também é dada a oportunidade de crescerem e evoluírem. Para tanto, devemos ajudar-nos uns aos outros na escalada da vida. Esta é a vontade de Deus, nosso Pai e Criador.


Que assim seja!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MORRER É VOLTAR PARA CASA




"Afinal, quando os olhos se fecham para a luz, o coração silencia e a respiração cessa, terá morrido 
junto a essência humana?
Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue 
além da sepultura.
E eles têm razão. Há vida depois da morte.

Vida plena, pujante, encantadora.
Prova disso? As evidências estão ao alcance 
de todos os que querem vê-las.
Basta olhar o rosto de um ser querido que faleceu 
e veremos claramente que falta algo: a alma 
já não mais está ali.
O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem 
são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo 
de pensamentos e sensações?
Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - restituiremos à Terra 
os elementos que recebemos – mas o Espírito 
jamais terá fim.
Viveremos para sempre, em dimensões diferentes desta. Somos imortais. O sopro que nos anima 
não se apaga ao toque da morte.
Prova disso está nas mensagens de renovação 
que vemos em toda parte.

Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem 
sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa 
da natureza, anunciando a continuidade 
da vida.
Para aquele que buscou viver com ética e amor, 
a morte é apenas o fim de um ciclo:
a volta para casa.

Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem fecha os olhos do corpo físico 
e abre as janelas da alma.
Do outro lado da vida, a multidão de seres amados o aguarda. Pais, irmãos,
filhos ou avós, não importa.
Os parentes e amigos que morreram antes 
estarão lá, para abraços calorosos, beijos 
de saudade, sorrisos de reencontro.

Nesse dia, as lágrimas podem regar o solo dos túmulos 
e até respingar nas flores, mas haverá felicidade 
para o que se foi em paz.
Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará 
um amor poderoso e contagiante:
o amor de Deus.

Depois daquele momento em que os olhos se fecharam 
no corpo material, uma voz ecoará na alma 
que acaba de deixar a Terra.
E dirá, suave: Vem, sê bem-vindo
de volta à tua casa!

A morte tem merecido considerações de toda ordem, 
ao longo da estada do homem
sobre a Terra.
É fenômeno orgânico inevitável, porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.
A morte não é, pois, o fim. 
Mas o momento do recomeço."

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita



Somos imortais. Nosso corpo, envólucro de nossa alma,
queda-se à terra e, livre, o espírito voa para sua nova jornada: o retorno à pátria espiritual.
Desde que nascemos até nosso desencarne, desenrola-se a
vida. É neste decorrer de tempo que aqui ficamos, que oportuniza-se nosso crescimento e progresso, aos olhos de Deus.

Assim como nos tornamos seres bons, dotados de atributos que dignificam nossa condição humana e espiritual, podemos, também, tornarmo-nos criaturas ignóbeis e nocivas à sociedade.
Manifesta-se, então, a função do livre-arbítrio. Fazer com que exercitemos a escolha de nossa linha de conduta. Através dele, decidimos como agir, guiados pelos maus ou pelos bons pensamentos.

O que, basicamente, nos diferencia dos animais, além do raciocínio, é que naqueles não existe a necessidade do desenvolvimento harmonioso da mente e, por consequência, não há a busca pelo progresso e pela evolução. 
No ser humano, por outro lado, tudo concorre para que se desenvolva uma inteligência racional, além de sermos eternos pesquisadores de nós mesmos.

Desta forma, queremos saber cada vez mais o que somos, de onde viemos, o que fazemos aqui neste mundo e para onde iremos.
Resumindo, interrogamo-nos sobre nosso passado, nosso presente e nosso futuro.
E é neste momento que descobrimos o que realmente somos:
espíritos vindos de uma região sutil e muito menos densa do que o planeta que habitamos; somos almas com a finalidade precípua de exercitar o amor incondicional e, assim, evoluir e progredir; e, por fim, no término desta caminhada, voltaremos à casa do Pai, a fim de prestarmos contas do que aqui realizamos.

Portanto, de vez que cumprimos com nossas metas de vida, não devemos temer a morte, porquanto ela não existe e o que há é apenas um "até breve".

Que nos conscientizemos do reencontro com nossos familiares e amigos, que certamente estarão à nossa espera, quando chegarmos à espiritualidade.

Que assim seja!




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

RESPOSTAS DO ALTO



"Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons corações, através
dos corações que se fazem melhores, não olvidemos a nossa possibilidade de servir
 na condição de valiosos instrumentos 
da Divina Bondade.

Nós que sempre somos tão apressados e 

tão pródigos no "pedir", lembremo-nos de
que podemos também dar.

Auxiliemos a Divina Providência no 
abençoado
 serviço do intercâmbio.

Ninguém pode contar com uma fortuna, em valores amoedados, para encontrar a felicidade
perfeita, mas toda vez que
derramarmos o coração, em favor
dos nossos semelhantes, semearemos
a verdadeira alegria.

Todos podemos, em nome do Senhor, responder 

às rogativas dos que lutam e sofrem
mais que nós mesmos.

Uma visita ao doente é sagrado recurso da 

fraternidade ao que suplica a assistência 
do Céu, em desespero.

A desculpa sincera é uma benção de alívio 

para quem sofre sob o 
peso da culpa.

Um gesto de carinho é uma plantação de simpatia 

na terra escura da alma que se arrojou
aos precipícios da revolta
ou da incompreensão.

Um sorriso amigo é uma resposta do bom ânimo
e da amizade, refundindo as forças
daquele que está prestes a cair.

Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade e por teus braços, para responder
com a paz e com a esperança aos que
te cercam.

Ainda que tudo seja secura e aspereza em torno 

de teus pés, ama sempre.

Através da corrente viva do amor em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu
aos que te acompanham e receberás, constantemente, 
as respostas do Alto
 às tuas aflições e aos teus problemas..."


Emmanuel
Do livro: Alma e Luz,
Francisco Cândido Xavier.



Sempre receberemos respostas do Alto, desde que as desejemos de coração. Para tanto, é mister que tenhamos atitudes e pensamentos sadios, cultuando o amor aos semelhantes, a fé em Deus e desejando que a paz e a harmonia se espalhem à nossa volta.

A vida, permeada de altos e baixos, constitui-se em  constantes experiências para nós, espíritos ainda em estágio de aprendizado rumo à conquista da evolução.
Exemplo disto é o fato de termos reencarnado na Terra, planeta de provas e expiações, onde precisamos exercitar valores de cunho moral e espiritual, tais como a humildade, a fraternidade, a paciência, a bondade, o perdão, o amor, entre outros tantos.

A espiritualidade nos oferece um canal de contato com nosso Pai Celestial através da prece, que nada mais é do que uma conversa com Deus. Em todos os momentos, sejam de alegrias como de tristezas, elevamos nosso pensamento ao Alto e uma luz inebria nossa aura, transmitindo-nos a paz de que tanto necessitamos.

Sejamos aqueles que levam a boa nova para nossos irmãos que ainda se encontram na ignorância e que, desprovidos de lucidez e conhecimento, marginalizam-se na vida desregrada, seguindo por incautos caminhos e sem o vislumbre do final de sua jornada.

Um sorriso, a mão amiga, um abraço, uma demonstração de ajuda, enfim, tudo o que possa demonstrar interesse pelo irmão em rota de colisão com a vida, sempre virá como ponto a favor daquele que ampara e protege.

Um intercâmbio de amor entre  nós e o Céu. Nossa alma, versejando a paz, embevecida de luz por entre os anjos celestes, num cenário de sonho e poesia, de músicas angelicais e jardins de coloridas e perfumadas flores.

Tudo isto pode ser verdadeiro e real, se nos propormos a ouvir as Respostas do Alto.

Que assim seja!